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freguesia de

Pinheiro

Fica a uma distância de 8 quilómetros do concelho e ocupa uma área de 1 959,61 hectares. Fazem parte desta freguesia as povoações de: Cetos, Desfeita, Moção, Pereira, Pinheiro, Portela de Ribas, Póvoa de Montemuro, Ribas, Trancoso, Várzea Longa, Vila Nova e Vila Seca – 868 habitantes. No século XIII, Pinheiro era paróquia da chamada Terra de Moção, estando sujeitas a pesados tributos em géneros e até em dinheiro. A então designada paróquia de S. João Baptista de Pinheiro de Paiva ou, então, S. João de Pinheiro de Paiva já pertencia à primitiva diocese de Lamego chamando-se Cantabrano, assim está mencionado no “Parachiale” suévico do século VI.

Desta forma, as origens desta freguesia remontam à época da ocupação germânica e nos primórdios da cristianização desta região. Sabe-se que foi depois da fundação da Nacionalidade que o povoamento foi feito nesta freguesia, através de casais que pertenciam, na sua totalidade, ao rei (reguengos). No século XVI, D. Manuel reforma o foral de Moção e concede foral a Pinheiro, a 13 de Junho de 1514 em Lisboa. Nesta altura, a população de Pinheiro era formada por dez casais agrícolas e cada um pagava ao rei vinte alqueires de pão, trigo, cevada ou milho, centeio, pelo linho três “manadas” (mão cheia) e quarenta reais. Os maninhos e montados pertenciam ao concelho e o gado do vento (perdido) era direito régio.

O foral dado a Pinheiro era uma réplica do de Lamego que serviu de minuta para outros, o que demonstra a importância de Lamego nesta altura. O monumento a destacar é a sua igreja constituída por dois corpos, a capela-mor e a parte do corpo da igreja alongada em 1713. Na altura das Inquirições, em 1258, o juiz da Terra de Moção confirma a posse da igreja e a paróquia à coroa régia. Então, em 1517, D. Manuel doou-a como Comenda à Ordem de Cristo, autorizado pelo Papa Leão X.